quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sobre Inseminação Artificial em cães

Ela tem várias indicações como: não aceitação do macho pela fêmea ou vice-versa, diferenças de tamanho e peso dos cães, auxiliar quando um dos dois possui algum tipo de dificuldade na monta natural por causa de problemas físicos (p.e. discoespondilite), manejo do canil e diminuição de distâncias geográficas, uma vez que o sêmen resfriado e congelado podem ser transportados.
Primeiramente é necessário que tanto o macho como a fêmea a serem utilizados estejam bem de saúde, não possuindo nenhum sinal nem sintoma de doença infecto-contagiosa ou seja portador de anomalia genética. E que o cruzamento seja desejável em termos de padrão da raça em questão.
Quando estes fatores estão de acordo, deverá ser realizado um exame andrológico no macho para verificar se está tudo normal dentro da esfera reprodutiva.
Um dos itens deste exame é a análise do sêmen, onde são verificados parâmetros seminais como motilidade, vigor, concentração, pH e morfologia espermáticas.
Uma vez verificada a qualidade mínima para utilização do sêmen, este poderá ser utilizado fresco ou puro, diluído, resfriado ou congelado.
Para a fêmea é necessário que a mesma esteja no momento ideal de ser inseminada, ou seja, seu óocito em condições de ser fertilizado.
Para tal devemos realizar exames que nos auxiliarão em determinar o período no qual isto irá ocorrer ou até mesmo o dia provável.
Estes exames são citologia vaginal e dosagens hormonais (progesterona e hormônio luteinizante).
Uma vez identificando o momento ideal de realizar a inseminação, a mesma poderá ser feita via vaginal ou cirúrgica, dependendo da qualidade do sêmen e do tipo de tecnologia à qual ele foi submetido.
Os resultados são os melhores possíveis, chegando à índices de 90% de prenhez positiva com o nascimento de filhotes lindos e saudáveis.

Um comentário:

Alan disse...

Muito massa teu blog Adriana.
Parabens!

Abraco,
Alan Bodenmueller

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