Acho que poderia ter um blog só das histórias do Tigrinho! Domingo a noite voltando de Florianópolis para Curitiba o Nando (meu namorado) disse que devíamos filmar ele viajando pq a cena realmente é patética. Ele viaja o tempo todo de pé, com a respiração ofegante como se estivesse sendo torturado! Já tentei diversas estratégias, como colocá-lo nos meus pés quando vou ao lado do motorista, ele ia o tempo todo de pé também, mas parecia relaxar um pouco, até que um dia começou a chover, passamos numa poça e fez barulho de água batendo no carro. Foi o que bastou para traumatizá-lo. Teve que voltar para o banco de trás novamente! Coitada da Guiga, porque ele incomoda ela a viagem toda, e geralmente fica pendurado na cama dela, até que ela desiste e dorme no banco vazio ao lado. O detalhe é que temos que deixar o carro tão gelado para viajar, que em pleno verão tenho sempre que levar casaco e sapatos fechados para não congelar na viagem de 3 horas entre Curitiba e Florianópolis.
Mas o trauma vem de longe, desde que ele tinha dois meses. Ele teve olho de cereja, a cirurgia teve complicações e então ele ia todo dia comigo para a clínica, feliz da vida, no banco ao lado do motorista (ele sempre foi muito comportadinho). Um dia, na saída da ponte o carro da frente deu uma freiada brusca, e eu tive que fazer o mesmo. Tive o reflexo de segurá-lo pelo cangote para não cair. Pronto! Daí veio o trauma que até hoje aos seis anos, depois de andar quase diariamente de carro, que ainda não foi superado.
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